segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Desperta Débora “Orando por nossos filhos”.


“Desperta Débora é um movimento de oração cujo alvo é despertar mães comprometidas a orar 15 minutos por dia, para que Deus opere um despertamento espiritual sem precedentes na história da juventude brasileira”
            Esse movimento é baseado no testemunho do poder da oração narrado no livro de Juízes 4, 4-6, quando Débora, juíza e profetiza em Israel, orou e intercedeu pelo seu povo. Nos poucos versículos da narrativa bíblica sabemos que Débora como juíza julgava seu povo debaixo de uma figueira, quando percebeu que o povo israelita, após apostatar da fé e seguir outros deuses, estava sofrendo ataques e perdendo batalhas para os povos inimigos nas regiões circunvizinhas. Deus então despertou Débora para orar e interceder “como mãe” pelo seu povo em busca de avivamento e retorno da fé ao Deus verdadeiro. Por conta disso, após as orações de Débora, Deus reverteu a situação e mudou os rumos dos acontecimentos. Os israelitas, agora fortalecidos pelas orações, obtiveram vitórias nas batalhas e, como conseqüência, houve paz em Israel por quarenta anos.

                O Projeto Desperta Débora é um movimento interdenominacional que guarda analogia com essa passagem bíblica ao estimular mães a fazerem o mesmo por seus filhos, motivando-as a 15 minutos diários de oração por eles. Precisamos estar atentas, pois como nos adverte a Palavra em Efésios 6, 10-12 “nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”. E se, por um lado somos advertidos sobre a existência do mal, também na Palavra encontramos conforto e coragem para vencer o inimigo, conforme expresso em Jeremias 3, 33: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes”.  

                 Essas, portanto, são razões suficientes para o nosso urgente despertar. Precisamos como mães nos colocar na brecha contra o inimigo para que Deus venha socorrer e dar o livramento necessário contra as investidas de satanás na vida deles. Saiba mãe que Deus busca “mães intercessoras”, mães que se coloquem na brecha a favor de seus filhos. Tenha certeza, Ele que é nosso Pai e é fiel, nos concederá vitórias contra as insistentes investidas de satanás.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Armadura de Deus (Moldes ou para colorir)

As figuras em preto e branco tanto podem servir como molde ou para as crianças colorir e montar. 







A Armadura de Deus.

Encontrei esses visuais coloridos sobre a Armadura de Deus. Ao ver as gravuras fiquei imaginando ampliadas e passadas para o EVA, com certeza se torna uma excelente ferramenta para se trabalhar Efésios 6. Caso coloquem a ideia em prática me mandem as fotos que postaremos no blog com os devidos créditos. 


domingo, 8 de janeiro de 2012

Criando Filhos Pré-Adolescentes Cristãos num Mundo Prematuramente Adulto e Sem Deus

O título pode parecer assustador e muitos pais podem traduzi-lo como MISSÃO IMPOSSÍVEL.

Apesar de ser uma missão muito difícil, ela não é impossível. Nossa cultura nos leva a ter que ajudar nossos filhos a lidarem prematuramente com questões sobre sexualidade, drogas e violência. Nosso papel como pais é de dar aos nossos filhos instrumentos e ferramentas para viverem como cristãos num mundo sem Deus. 

No que se refere à sexualidade, queremos que nossos filhos entendam e assimilem a visão de Deus sobre sexo e sexualidade. E para que isso aconteça, nós temos que ser a primeira e a principal fonte de informações sobre sexo para eles. Entretanto esse pode ser um assunto difícil e embaraçoso para tratarmos com eles. Mas temos que encarar isso como parte importante no nosso papel de pais cristãos. Por isso preparamos algumas dicas para ajudar você:  

1) Fica mais fácil tratar de assuntos “complicados” com seu filho, se você já tiver estabelecido uma boa comunicação com ele nos assuntos mais simples. O tempo que gastamos construindo um bom relacionamento e um bom canal de comunicação com nossos filhos nas questões mais corriqueiras vão contribuir muito para que possamos abordar assuntos como a sexualidade.

        
 Isso implica em sermos realmente presentes na vida de nossos filhos. A máxima de que o que importa é a qualidade de tempo que dedicamos aos nossos filhos e não a quantidade de tempo não é exatamente uma realidade. Construir um relacionamento de intimidade e confiança leva tempo e não acontece apenas com momentos esporádicos.

2) Não se preocupe em dar informações sobre sexualidade cedo demais. Muitos pais têm medo de falar sobre sexualidade na pré-adolescência porque acham que isso vai despertar nos filhos interesse em um assunto para o qual eles não estão preparados. Infelizmente a realidade é que hoje, quando nossos filhos chegam na pré-adolescência, eles já tem muitas idéias sobre a sexualidade porque estão sendo constantemente bombardeados por esse tema pela TV, Internet, filmes, amigos, etc. E geralmente as idéias que são passadas por esses meios de comunicação são erradas e distorcidas. Eles precisam ouvir de nós a verdade de Deus sobre a sexualidade.

        
 Além disso, é preciso lembrar que dificilmente eles tomarão a iniciativa de vir nos perguntar sobre assunto “tabu”, principalmente quando chegam na pré-adolescência. Precisamos ter sabedoria e coragem para levantar o assunto com eles.   

3) Viva o que você ensina. Os filhos aprendem muito sobre amor e sexualidade observando como seus pais interagem nesses aspectos do relacionamento. Eles vão entender que demonstrações de afeto físico é uma forma natural das pessoas casadas demonstrarem seu amor um pelo outro. Isso vai criar neles um senso interior de que a alegria da intimidade física entre um homem e uma mulher é alcançada dentro do casamento. Nossas ações, valores e crenças têm uma grande influência na vida e no amadurecimento dos nossos filhos.

4) Seja acessível às perguntas e dúvidas. É normal sentirmos um certo desconforto ao conversamos com nossos pré-adolescentes sobre sexo e sexualidade, mas é nossa função como pais ajudar os nossos filhos a serem adultos sexualmente saudáveis. Podemos conversar com outros pais cristãos, com pastores, com os líderes de seus filhos na igreja. Participar de cursos ou palestras sobre isso ou ler livros relativos a sexualidade pode ajudar bastante a tornar essas conversas com seu filho mais fáceis.

        
 É importante que seus filhos sintam que podem contar com vocês quando tiverem uma dúvida ou problema quanto à sexualidade. Não demonstre estar escandalizado ou bravo mesmo quando eles lhes fizerem perguntas difíceis ou contarem casos de arrepiar os cabelos. Se eles pensarem que você vai fugir do assunto ou sempre dar uma bronca ou sermão quando o assunto é sexo, você será a última pessoa que eles vão procurar para falar do assunto. Eles precisam ter a certeza de encontrar em você um porto seguro, uma fonte de força e ajuda quando tiverem dúvidas ou problemas. Mesmo quando eles estiverem agindo errado, eles precisam se sentir seguros de compartilhar o erro com você. Isso não quer dizer que você vai “passar a mão sobre a cabeça dele” ou minimizar as coisas erradas, mas sim que você vai corrigi-lo em amor e sempre visando a restauração dele.   

5) Esteja atento aos momentos informais para ensiná-los sobre sexo e sexualidade. Feliz ou infelizmente a cultura na qual vivemos proporciona inúmeros momentos informais para que conversemos sobre sexo e sexualidade com eles. Por isso procure criar um ambiente seguro onde vocês possam conversar informalmente sobre o assunto.

Geralmente as crianças têm muitas perguntas sobre sexo, mas quando eles chegam na pré-adolescência, eles se retraem e eles não perguntam quase nada. Por isso a iniciativa provavelmente vai ter que ser sua. Um bom começo é discutir as novelas, filmes, programas de TV e revistas com eles. Você também pode conversar sobre casos próximos a eles, coisas que estão acontecendo com amigos, parentes ou conhecidos.
Especialistas estão convencidos de que conversar com seus filhos sobre sexualidade e sexo é uma das melhores maneiras que você tem para protegê-los das informações erradas e pressões negativas que eles vão sofrer no mundo de hoje.

6) Não transforme as conversas sobre sexo e sexualidade em sermões.  espaço para que seus filhos falem, pois assim eles se sentirão seguros e você terá idéia do quanto eles sabem ou não do assunto. À partir disso, você pode começar a conversa. Mas evite a todo custo iniciar um sermão de 3 pontos sobre os males do sexo pois isso pode irritá-los e afastá-los. Fale com verdade e paixão sobre os maravilhosos planos de Deus para o sexo ao invés de apontar apenas os pontos negativos e levar seus filhos a simplesmente “se desligarem” do assunto.

7) Volte o foco da conversa para as Escrituras.É importante deixar bem claro para eles que nossa sexualidade é um presente de Deus e por isso precisa ser tratada com muito cuidado. Precisamos ensiná-los a separar o que há de bom na criação das distorções ruins que o pecado e o homem trouxeram. 

Você precisa ajudar seus filhos a entenderem que os planos de Deus para o sexo são para que ele seja usado de forma sábia e para o nosso bem. Há vários versículos que falam do sexo como presente de Deus para nós: Gn 1:26-28; Cantares de Salomão; Pv 6:20-35; Pv 7:1-27; Mt 5:27-30; Mc 7:18-23; 1 Co 6:12-20; Gl 5:16-21; Ef 5:3; Cl 3:5-9;1 Ts 4:3-8 Há outros que falam da imoralidade sexual e tentação: Gn 19:1-38; Gn 34:1-31; Gn 39:1-22; Js 6:15-25;2 Sm 11:2-12:23; 2 Sm 13:1-22; 1 Rs 11:1-13; 1 Co 6:9-11. 

Procure ler a Bíblia com seus filhos, abordando esses assuntos de uma maneira informal e gostosa. Também gaste tempo orando com seus filhos e por eles para que eles possam entender os planos de Deus para o sexo e possam enfrentar os desafios e as tentações cada vez maiores que eles enfrentarão. 

Falar sobre sexo e sexualidade com seus filhos talvez seja uma das mais importantes conversas que você pode ter com eles nos dias de hoje. Essas conversas precisam começar cada vez mais cedo e duram por anos e anos. Vivemos num mundo totalmente enganado sobre a natureza do sexo e sobre nossos papéis como seres sexuais criados por Deus. Mas a mensagem de Deus é muito clara: Deus criou o sexo e por isso ele é bom se for usado da maneira que Deus planejou. 


                                                     Ana Lucia Bedicks

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A Importância da Disciplina

A Importância da disciplina! Um artigo que pode ajudar muito a você pai e a você mãe a agir da forma correta e adequada na disciplina de seu filho.



         Alguém se lembra do filme “Esqueceram de mim”? Nele, um garoto, por volta de 8 anos, é esquecido pelos pais quando estes viajam de férias. Sozinho em casa, a primeira reação do menino é realizar desejos não possíveis quando tem pais para controlá-lo: pular na cama destes, ver filmes impróprios para sua idade e comer só o que mais gosta.
               Esse filme nos mostra que uma criança, aos 8 anos, ainda procura a satisfação imediata de suas necessidades e um dos objetivos da educação, a ser alcançado a longo prazo, com avanços e recuos constantes, é ensinar os filhos a ter disciplina.
              Isso significa, basicamente, orientar os filhos para que hajam de maneira aceitável e aprendam a conviver com regras e limites. Pode ser, quando são pequenos, conseguir que tenham uma rotina para fazer suas refeições, tomar banho, dormir, sem muitas confusões e postergações. Quando são maiores, que façam adequadamente suas lições, sejam suficientemente educados, aprendam a cumprimentar as pessoas, agradecer um presente. Quando entram na adolescência, que saibam aceitar horários para chegar em casa, tenham responsabilidade e autonomia com suas tarefas escolares.
                Esses são exemplos, pois os limites variam muito em função do que é esperado numa determinada cultura ou família. No entanto, todo lar deve ter seus regulamentos, que devem ser respeitados e aplicados coerentemente e de comum acordo pelos pais. 
               Aquilo que a princípio é imposto, pois parte de uma necessidade de ordem que a criança ainda não tem, deve se transformar com o tempo em auto-disciplina, aprendizado fundamental na vida. A criança não tem noção clara de tempo, portanto os pais precisam ensiná-la que é preciso postergar prazeres ou mesmo renunciar a eles, seja para obter benefícios mais tarde, evitar desprazeres futuros, ou mesmo para poder viver em sociedade.
              Se como doces e não escovo os dentes posso ter cáries, se como muitas porcarias posso me tornar um adulto obeso. Se me esforço na escola posso fazer um bom trabalho, o que me deixará feliz, se não me esforço posso ter que estudar nas férias.
            Além de ensiná-la a cuidar de si mesma, é fundamental ensiná-la a respeitar os outros. A idéia de que a criança é a primeira e a única é uma terrível ilusão. Ela precisa aprender que existem outras pessoas no mundo com interesses e necessidades próprias, e, se desrespeita os outros, pode se tornar uma pessoa desagradável, que ninguém quer ter por perto. Se aprende a ser educada e gentil, os outros também vão lhe ouvir com mais atenção.
          A criança dá um passo muito importante em seu desenvolvimento quando deixa de se achar o centro do universo e se torna capaz de ter interesse pelos outros e respeitar seus limites.
        Tudo isso é um aprendizado longo e sofrido, no qual os pais tem papel fundamental. É preciso ensinar aos filhos que viver é tolerar a espera, aceitar frustrações, reprimir impulsos, respeitar o espaço alheio.
      Alguém que foi poupado pelos pais de se frustrar, de aceitar a renúncia e a necessidade do esforço contínuo para obter realizações e viver em sociedade, irá tornar-se um adulto que terá muita dificuldade de viver no mundo real. Poderá achá-lo excessivamente difícil e entediante. Poderá desistir na primeira dificuldade que encontre quando tiver que resolver problemas no trabalho ou no casamento.
        Pode se tornar um adulto eternamente infantil, dependente de outros adultos a vida toda.
        Por isso é necessário ensinar a criança, desde que ela é pequena, a limitar suas ações e ter disciplina.
        E como se consegue isso?
       Bem pouco é obtido com castigos e punições, embora às vezes sejam necessários. Uma posição firme dos pais é sempre necessária, pois se é função dos pais disciplinar os filhos, faz parte do desenvolvimento das crianças contestar normas e regras. Os pais têm que procurar ser firmes em seus propósitos de disciplina, apesar do cansaço e das contestações dos filhos.
      No entanto, como em tudo que se refere à educação dos filhos, a atitude dos pais em geral, na vida, é mais importante do que aquilo que eles de fato se propõe a dizer ou fazer com os filhos.
       Isso nos leva à questão da importância dos pais como modelos. Dentro do mundo interno da criança, os pais existem como ela os vê, e seu desenvolvimento é baseado nesse modelo. Não se trata simplesmente de copiar os pais. A criança absorve o modo de viver deles. Os filhos querem ser parecidos com os pais, para serem admirados e amados por eles. Portanto, é necessário que estes hajam sempre como o tipo de pessoa que gostariam que o filho fosse.
       Os pais muitas vezes querem que os filhos aprendam conceitos que eles na prática não exercem. Alguns exemplos disso:
      Querem que os filhos aprendam a respeitar os outros quando, na pressa de deixar os filhos na escola, param em fila dupla ao invés de aguardar sua vez na fila, deixando os filhos em situação de perigo e passando na frente dos outros.
       Perdem o controle e xingam quando outro motorista comete alguma falta.
       Usam o celular em qualquer hora ou lugar, muitas vezes obrigando os outros a ouvir suas conversas.
       Não conseguem levar adiante seus planos e decisões.
       Para educar é preciso de fato crer no que se educa e ter para si os mesmos valores e parâmetros.
       É um trabalho de auto-observação constante, onde a coerência tem que ser sempre procurada.
       Aprender a ter disciplina é aprender conceitos morais indispensáveis para ter um bom-caráter.
      Em contraste com o bom comportamento simplesmente conformista, ter bom-caráter significa respeitar a si mesmo e aos outros. Essa característica não se manifesta repentinamente, mas se desenvolve no decorrer dos anos, na criança que é ajudada a lidar com seus impulsos, à qual se ensina o que é certo e errado, baseado na consideração pelas pessoas e por si mesma.

                                                              Viviane Namur Campagna

Psicóloga clínica, Mestre em Psicologia do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da USP. E-mail: viviane@ajato.com.br