sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

E O MUNDO NÃO ACABOU!!!


É engraçado como as pessoas são movidas por previsões. Podemos ter a certeza disso com todo esse bafafá em torno do fim do mundo. Não se falava em outra coisa, seja na TV, manchetes de jornais, roda de amigos. Lá estava a o assunto...

O grande problema disso tudo, é que muitos acabam acreditando, e muitas vezes agindo sem pensar. Uns fizeram altas dívidas (pois não precisariam pagar), outros abandonaram empregos, e infelizmente houve quem tirasse a própria vida. Tudo por conta do medo do fim.

O MUNDO NÃO ACABOU!

Mas analisando pela Palavra do Senhor, e pelo que Deus espera de nós, O mundo precisa sim acabar para nós. Precisamos fazê-lo morrer em nós.
Morrer nossos sonhos mundanos, morrer a fornicação, a vida desregrada, os falsos testemunhos, os vícios, o ego, a vontade exagerada pela fama, o amor pelo dinheiro e pelos bens materiais, e por aí vai... Isso tudo são coisas do mundo.

“Assim, façam morrer tudo o que pertence à natureza terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria” (Colossenses 3:5)

Quando o Espírito Santo nos adverte do errado que nos rodeia, aquilo que o inimigo quer nos colocar como normal e como certo, morremos pouco a pouco para o mundo e para o que nele há.

Não nos preocupemos com o fim do mundo, mas sim em destruir o mundo que ainda habita em nós. Detone e destrua, pela amor, o mundo que te faz pecar. Jogue uma bomba de fé, nos muros que não te permitem viver o melhor que Deus tem para você. Exploda através da oração, as muralhas que te impedem de viver uma vida santa e de Espera no Senhor.

QUE SEJA HOJE O FIM DO MUNDO PARA TODOS NÓS!

“Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus” (Romanos 6:11)

No amor de Cristo,

@rhanusia e @tavaresbru
Email: brunatavareserhanusia@gmail.com
Facebook para curtir: www.facebook.com.br/BrunaTavareseRhanusia
[Colunista todas as quintas-feiras]

Fonte: http://euescolhiesperar.com/artigos/e-o-mundo-nao-acabou

sábado, 8 de dezembro de 2012

Evangelismo de Crianças e Juniores


"Vedes, não desprezeis a qualquer destes pequeninos...(Mt 18.10)


        Quando falamos em evangelização de crianças, precisamos ter o mandamento de Jesus bem claro que diz: "Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura". (Marcos 16.15)

        "Toda criatura inclui as crianças". E se pensamos nelas como um rebanho, verificamos que os "cordeiros" são os alvos mais fáceis para o lobo (nosso inimigo). Por isso nós como igreja precisamos nos levantar e não nos conformarmos com o que temos visto e ouvido nestes últimos tempos: criança sendo abandonadas pelos próprios pais. Muitas têm ficado á mercê de tudo que passa na televisão poluindo suas mentes e corações. E a falta dos pais tem sido muito grande e isto tem levado muitas crianças a desejarem a morte.

          Em Marcos 10:13.16 diz: "E traziam-lhe as crianças para que lhes tocassem, mas os discípulos repreendiam aos que lhe traziam. Jesus porém, vendo isto, indignou-se disse-lhes: Deixai vir os pequeninos a mim, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.

           E, tomando-os nos seus braços, e impondo lhes as mãos, os abençoou. Podemos verificar que os próprios discípulos de Jesus foram os que tentaram impedir que elas se aproximassem do mestre.
E você é um é um discípulo de Jesus? Como você tem agido em favor das crianças? Infelizmente isso ainda acontece nos nossos dias, pois quando não valorizamos o trabalho e a importância de evangelizá-las estamos agindo como os discípulos de Jesus. Quando não as priorizamos em nossas igrejas, e não nos preocupamos de levar a Palavra de Salvação a seus corações estamos as afastando-as de Jesus. 

          Muitos têm um conceito errado de que as crianças não podem assimilar o plano de Salvação a não ser que tenham alcançado uma determinada idade. Mas a Bíblia é clara quando diz: "Ensina a criança no caminho que deve andar, ainda quando for velho não se desviará dele". (Provérbios 22.6)
Se deixarmos para quando elas crescerem... pode ser muito tarde, pois é na infância o melhor momento para aprender a verdade da Palavra de Deus. Desde o ventre os pais podem estar ministrando, orando pelo bebê.

          Antes do bebê nascer ele já teve experiência intra-uterinas que antecipam o que o mundo irá oferecer-lhe. Na Palavra de Deus (Lucas 1.41) lemos que quando Izabel ouviu a saudação de Maria a criança logo estremeceu no seu ventre e ela ficou cheia do Espírito Santo. Por isso é urgente a nossa tarefa de evangelizar os pequeninos, trabalho que deve se iniciar em casa transformando assim os pais em discipuladores de seus filhos.

          A nossa tarefa é ganhar esta geração e influenciar a próxima. No Salmo 78; Asafe desafia os pais e líderes para que, em obediência ás ordens de Deus, não encubra pelo contrário contem ás crianças, quem é Deus e falem do seu poder e das maravilhas que Ele fez. No verso 7 deste capítulo, Asafe afirma que as crianças podem colocar em Deus a sua confiança, isto é, ter uma experiência real com ele, se bem instruídos.

"Ganhando uma criança para Cristo, ganha-se não apenas uma vida salva para toda a eternidade, mas também uma vida útil ao serviço de Deus"

Por isso, querido líder, levante-se e faça como Jesus que não somente se indignou, mas tomou uma atitude de abrir a boca e fazer uma grande declaração quanto ao Reino de Deus.

Abra sua boca em favor das crianças, fale e declare a Palavra de Deus, tome uma atitude de ir até elas, não seja indiferente pois podemos ver somente que o diabo tem feito no meio das crianças sem sentirmos, no mínimo indignação. E é essa indignação que nos leva a orar e a clamar por elas.

Você Aceita este desafio?

A população mundial é de mais de 6 milhões de pessoas, 3 bilhões seguramente são crianças. Em nosso país o número de crianças até 14 anos de idade chega a quase 70 milhões. Isto significa que há campo vastíssimo à nossa espera!

Quando uma criança pode ser levada a Cristo?

Não há lugar na Bíblia que determina uma idade apropriada. Em geral, uma criança está perfeitamente apta para entender a história do evangelho na mais tenra idade e não devemos negar a elas as verdade de Deus.
A função primeiramente é dos pais: de apresentar Jesus de maneira clara e com freqüência (Deuteronômio 6.4-7)
Uma pesquisa da revista defesa da fé, 65% dos cristãos tomaram a importante decisão quando ainda eram crianças.
Quem trabalha com as crianças deve ter como prioridade conduzi-las à salvação em Cristo, pois está é a vontade de Deus.
Além de ganhá-las para Jesus, precisamos fazer delas verdadeiros discípulos.
Jesus ordenou que fizéssemos discípulos de toda as nações. Será que estamos fazendo discípulos das crianças?

"Fazer discípulo para Jesus não é meramente oferecer um programa a ser seguido pelas pessoas, não é uma fórmula, mas um estilo de vida" (Daphne Kirk)

DECLARE: " CRIANÇA NÃO DÁ TRABALHO, DÁ FRUTO".


Por isso, comece agora a investir nos pequeninos.

Fonte:  http://tiavalerianaescolabiblica.blogspot.com.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Gritar, ameaçar e humilhar uma criança são atitudes tão nocivas quanto bater



Seja aprovado ou não pelo Congresso Nacional, o projeto apelidado de "Lei da Palmada", que proíbe os castigos físicos e tratamentos degradantes de crianças e adolescentes pelos pais, já vem provocando mudanças. Desde 2003, quando começou a ser delineado, bater nos filhos tornou-se uma atitude politicamente incorreta, em especial depois que psicólogos, psiquiatras e educadores passaram a questionar seus resultados como medida educativa. É óbvio que é praticamente impossível saber o que acontece dentro dos lares, mas, hoje em dia, quem desfere uns tabefes, em local público, é alvo imediato de olhares de reprovação –e pode ter de dar explicações ao Conselho Tutelar. Some-se a isso os vídeos caseiros de flagrantes de violência e uma patrulha informal está formada.

Para os especialistas em comportamento, no entanto, não é só bater que é prejudicial e traumático. "Educar não é fácil. Não nascemos sabendo ser pais. Apesar de os tempos terem mudado, costumamos seguir os modelos que já conhecemos, de nossos pais e avós", explica o pediatra Moises Chencinksi"E, se não se bate mais, por ser politicamente incorreto, e de fato inadequado, busca-se outras formas de ‘opressão’ para ‘educar’: gritar, castigar, xingar, ofender, humilhar...", declara. E, por essa lógica, o próprio especialista questiona: quem gosta de ser humilhado? Quem aprende algo assim? Quem pode ser feliz sendo tratado dessa forma?


Na opinião da psiquiatra Ivete Gianfaldoni Gattás, coordenadora da Unidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência da Universidade Federal de São Paulo, primeiro é preciso entender que bater em um filho com a pretensão de educá-lo ou corrigi-lo é um engano, já que está apenas a serviço da descarga de tensão de quem pratica a violência. "Mas xingar, humilhar ou gritar, além de colaborar para que as crianças cresçam com medo e a autoestima prejudicada, nos afastam delas", afirma. Para Miriam Ribeiro de Faria Silveira, diretora do Departamento de Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo, quando os pais gritam o tempo todo com a criança demonstram muito mais desequilíbrio do que autoridade. "O pior é que elas também começam a gritar e ficam ansiosas, angustiadas e com muito medo, pois, onde deveriam ter seu porto seguro e soluções, encontram pais desesperados em se fazerem obedecer", diz.

A psicóloga Suzy Camacho concorda que a violência verbal é tão agressiva quanto a física, principalmente se os gritos tiverem uma conotação de ameaça: "Uma hora eu sumo e não volto nunca mais!", "Ainda vou morrer de tanta raiva", "Seu pai vai brigar comigo por sua causa!". "Diante de frases como essas, as crianças se sentem responsáveis por coisas que não são", explica Suzy. Ela também destaca o efeito devastador que os rótulos têm para a autoestima: chamar o filho de preguiçoso, bagunceiro, inútil, por exemplo. "Até os sete anos, a personalidade está em formação. Qualquer termo pejorativo pode marcar para sempre. Tente corrigir ou apontar a atitude, nunca uma característica", afirma. Exemplos? "Não gosto quando você deixa seu quarto desarrumado", "Você precisa prestar mais atenção no que eu falo" etc.



Para as crianças, a opinião dos pais e educadores a respeito de suas atitudes, da sua performance ou mesmo de seus atributos de beleza e inteligência são muito importantes na construção de uma personalidade. Ao perceberem que os pais não a admiram, elas tendem a se depreciar, o que pode culminar em casos de depressão, agressividade e fuga do convívio familiar. "Xingar e usar palavrões trazem consequências, pois é uma forma de depreciação. E como todas as crianças costumam copiar os pais, consequentemente, vão se comunicar dessa forma", diz Miriam SilveiraJá castigos cruéis despertam nas crianças a agressividade. "Nas mais extrovertidas observaremos atitudes hostis com adultos, com outras crianças e animais de estimação. Nas tímidas, as sequelas são angústia e ansiedade, sentimentos que podem impedir um desenvolvimento neuro-psíquico normal", diz Miriam.

Em muitos casos, a irritação e o cansaço causados por um dia difícil não conseguem ser controlados e o resultado acaba sendo a impaciência com os filhos. Os passos seguintes são a culpa, a frustração, a compensação para, no próximo dia, começar tudo de novo, num ciclo nocivo. Para os especialistas consultados por UOL Comportamento, a velha tática de contar até dez antes de tomar uma atitude drástica opera milagres. "Um adulto sabe que pegou pesado quando se sente angustiado. Dar um tempo freia essa sensação ruim e ajuda a esfriar a cabeça", conta a psicóloga infantil Daniella Freixo de Faria. "E se os pais, mesmo assim, extrapolarem, sempre recomendo pedir desculpas, porque um grito ou uma palavra mais pesada causa um abalo na segurança que o filho tem nos pais. Admitir que ficou triste com o que aconteceu, que estava bravo, que exagerou, demonstra respeito e ajuda a recuperar a confiança e o carinho", afirma ela.


Fonte: site Psicoterapia Infantil






sábado, 11 de agosto de 2012

Os Dez Mandamentos do Pai Cristão


"Certa vez eu tive contato com uma mãe acompanhada de seus filhos com a qual comentei ser cristão. Ela prontamente respondeu: todos nós somos!"

É engraçado como hoje, com o "crescimento dos evangélicos", muitos se tornaram "evangélicos". Uns porque os pais o são. Outros porque os parentes o são. E outros ainda porque os amigos o são. Minha pergunta é: Você, é realmente cristão? Aquela mãe poderia ter ouvido: "Cristão é aquele em quem Cristo habita"! A máxima que temos ouvido hoje é de que muitos são "evangélicos". Será? Quem habita em seu coracão?

Não basta acreditar no evangelho é preciso viver o evangelho!

Hoje existe até "evangélico não praticante". É uma vergonha! Que realidade estamos vivendo? A realidade de que esposos estão matando esposas, esposas mandando matar esposos, filhos matando pais e pais matando filhos. O relacionamento familiar está cada vez mais difícil. Conclusão - FALTA DE CRISTO!

O mundo oferece e induz o que há de pior para a família e infelizmente muitos tem aceitado e comprado o que o mundo tem oferecido "tão facilmente". Numa família sem Cristo o relacionamento é insustentável e às vezes insuportável, por isso é preciso reconhecer a necessidade de mudança de valores. Esses valores só podem ser mudados por Jesus Cristo!

Você pode dar a sua parcela. Entregue sua vida para Jesus Cristo! Não para mostrar para alguém sua decisão e ser mais um dizendo que é evangélico, mas para que sua família viva e desfrute o melhor desta terra e quando Cristo voltar você e sua família, estejam preparados para subir com Ele.

Eu gostaria de reproduzir aqui um artigo muito bem elaborado pela equipe pastoral da igreja a qual sou membro, a Igreja do Nazareno Central de Campinas. "Os Dez Mandamentos do Pai Cristão". E nunca se esqueçam que "o que nós passarmos para nossos filhos hoje é o que eles refletirão no futuro". Quer um futuro melhor para seus filhos e para sua família? Tome uma atitude, seja um cristão verdadeiro! Seja um pai cristão!

"Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo. Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vos mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo." (1 Pedro 1:13-16)

I - Guie seus filhos em direção a uma fé viva no Senhor Jesus, consagrando-os, diariamente em oração, e indicando-lhes os amplos horizontes de serviço no Reino dos Céus.

II - Ensine seus filhos a amarem a Palavra de Deus, ajudando-os a entenderem e a viverem a Verdade, em todo o tempo.

III - Faça do seu lar um ambiente de “justiça, paz e alegria no Espírito Santo”, ensinando e promovendo a amizade e hospitalidade.

IV - Estimule seus filhos à integração nas responsabilidades da vida familiar, envolvendo-os nos planos e nos trabalhos do lar.

V - Imprima no coração de seus filhos admiração e respeito pela mãe, levando-os a um vínculo relacional inabalável e intranferível.

VI - Garanta a seus filhos um alicerce emocional sólido por meio do amor incondicional, apreciando as distinções da personalidade de cada um deles.

VII - Procure reconhecer as boas qualidades de seus filhos, alogiando-os em seus êxitos, não apenas, corrigindo-lhes os defeitos.

VIII - Eduque seus filhos em meio as crises, encorajando-os a gerarem grandes oportunidades, a partir de situações adversas delicadas.

IX - Forneça a seus filhos referenciais de comportamento, sendo o principal deles, por meio de exemplos vívidos.

X - Leve seus filhos a uma real apreciação da Igreja, integrando-lhes, e a si mesmo, em suas atividades e compromissos.

Leia 1 Pedro 3:8-12, e que Deus o abençoe em Nome de Jesus!

Artigo Extraído

http://www.casadosparasempre.jex.com.br/aprendendo/os+dez+mandamentos+do+pai+cristao/ 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reflexão sobre Educar sem Violência

Recebi uma atualização do Blog Educar sem violência, onde consta um comentário feito sobre o artigo que compartilhei na postagem  abaixo: "Bater para educar os filhos: você concorda com isso?"  O Comentário em si dispensa comentários e não poderia deixar de compartilhar com aqueles que tem acompanhado esse blog. Participe você também, deixe seu comentário sobre o assunto. 

O que D. Pedro Casaldáliga tem a nos ensinar por Arcângelo Scolaro

Posted: 03 Aug 2012 04:17 AM PDT
Estimado leitor do blog,

Recebi uma linda carta de um amigo comentando a postagem Bater para educar os filhos: você concorda com isso?. Como ela trás uma importante reflexão pedi a esse amigo a autorização para compartilhá-la com você. Veja abaixo o que nos diz Arcângelo Scolaro.


“Quem fica na floresta um dia, quer escrever uma enciclopédia; quem passa 5 anos, fica em silêncio para perceber o quanto é profunda e complexa a Criação” (D. Pedro Casaldáliga).

Bom dia amiga,

Parabéns pela sua luta em favor do tesouro maior que a humanidade tem: as crianças. Bem aventurados aqueles que defendem, ou pelo menos tentam defender os mais fracos, sobretudo as crianças, e eu tenho certeza de que o mundo será melhor o dia em que a humanidade aprender a lição das crianças e, não apenas só tentar dar lições para as crianças, lições essas cheias de vícios, de preconceitos, autoritarismos, falsidades...

Eu ouvi certa vez D. Pedro Casaldáliga, se referindo ao trabalhadores dizendo assim, "quando estes estão certos eu caminho com eles, quando eles estão errados ou equivocados eu sento com eles". Com as crianças a nossa atitude deveria ser essa também, acontece que não nos damos o tempo de sentar com elas e aí as coisas são resolvidas por meio da violência.

Essa é a lição que estamos deixando para as crianças: os problemas se resolvem com violência e depois nos gastamos tempo fazendo campanhas pela paz. É paz nos campos de futebol, é paz na estrada, paz na escola e o escambau de lutas pela paz que se tornam vazias ou contraditórias, sem resultados porque na realidade ensinamos com o exemplo: o que resolve mesmo é a violência. A gente faz da violência até esporte, existe coisa mais deplorável do que bater violentamente no outro e denominar isso de esporte e ganhar toda a publicidade possível dos meios de comunicação?

Esse mundo precisa de gente que acredite que outro mundo é possível, a começar por aí, criança acolhida, feliz, amada e aprendendo a amar e, a ser solidária. Se isso acontecer com certeza teríamos que resolver o problema de desemprego dos agentes carcerários.

Um grande abraço a você e continue na sua missão nobre. Não sei das suas crenças religiosas, mas com certeza você é uma das bem aventuradas do Reino de Deus.

Arcângelo Scolaro*


 Outras aprendizagens sobre a Floresta

Aprendendo com os erros

O mestre, conduz seu aprendiz pela floresta. Embora mais velho, caminha com igualdade, enquanto seu aprendiz escorrega e cai a todo instante.
O aprendiz blasfema, levanta-se e cospe no chão traiçoeiro e continua a acompanhar seu mestre.

Depois de longa caminhada, chegaram a um lugar sagrado. Sem parar, o mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.
- Você não me ensinou nada hoje- diz o aprendiz, levando mais um tombo.
- Ensinei sim, mas você parece que não aprende – respondeu o mestre –estou tentando te ensinar como se lida com os erros da vida.

-E como lidar com eles?
- Como deveria lidar com seus tombos- respondeu o mestre- Em vez de ficar amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo que o fez escorregar.



*Arcângelo Scolaro, graduado em Filosofia pela Universidade de Passo Fundo (1976), graduado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1980) e mestre pela Universidade Católica de Goiás (2001). Atualmente é pró-labore da Universidade Estadual de Goiás, professor concursado - Secretaria Estadual da Educação.






quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Bater para educar os filhos: você concorda com isso?


18/07/2012 | TAGS: EDUCAÇÃO POSITIVAPALMADA



Bater ou não nos filhos quando eles se comportam mal? Para a maioria dos brasileiros, a palmada é uma medida educativa e eficaz, não reconhecida por quem a aplica como um ato de violência, mas diversos estudos mostram exatamente o contrário.

Chinelo, cinta, empurrão, tapas, beliscões, puxões de orelha. Quando tudo parece falhar, pais utilizam a punição física em resposta a um comportamento inadequado das crianças. “Este tipo de violência é tão antiga que se confunde com a própria história da humanidade”, assinalam as pesquisadoras Paolla Santini e Lucia Williams, do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência da Universidade Federal de São Carlos (Laprev/UFSCar).
Paolla e Lucia são autoras de diversas pesquisas sobre o tema e, recentemente, colaboraram com um artigo (Castigo corporal contra crianças: o que podemos fazer para mudar essa realidade?) para o livro digital “Comportamento em Foco”, organizado pela Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental. Nele, além de uma série de dados – resultados de pesquisas feitas tanto pelas autoras como por outros pesquisadores – elas desmitificam argumentos comumente utilizados para justificar o castigo corporal.

Porque não bater

Segundo as autoras, os pais utilizam o castigo físico como uma forma de controlar o comportamento de seus filhos – geralmente alimentado por uma expectativa irreal que os pais criam. “Quando o comportamento alvo inicialmente cessa, o comportamento coercivo dos pais é reforçado”, confirmam. Mas uma ampla pesquisa realizada em 2001 no Brasil com 894 crianças mostrou que os sentimentos que as crianças relataram não foram de respeito, mas dor, raiva, medo e revolta em relação aos pais, que deveriam ser modelos de apoio, carinho e segurança.
Mau gênio, temperamento difícil e respostas emocionais como choro, medo ansiedade e raiva, são alguns dos mecanismos que a criança que apanha pode desenvolver com o objetivo de desestabilizar o adulto.
“Bater ensina a criança a se comportar pelo medo de ser punida e não em busca de consequências positivas. A criança aprende que o modelo agressivo é aceitável para resolver problemas”, diz Paolla.
Um estudo realizado em 1998 com 17 mil participantes é o mais amplo encontrado na literatura sobre o tema da vitimização por violência na infância e os efeitos na saúde, conhecido como ACE Study (Adverse Childhood Experiences Study). A pesquisa buscou analisar a relação entre múltiplas categorias de traumas infantis e suas consequências para a saúde e comportamento na vida adulta. Os resultados mostraram que aqueles que relataram ter vivenciado quatro ou mais categorias de exposição à violência – entre elas abuso psicológico, físico ou sexual; violência contra a mãe pelo parceiro; viver com pessoas que faziam uso abusivo de substâncias -, em comparação àqueles que não enfrentaram qualquer tipo de adversidade, apresentaram de quatro a 12 vezes mais riscos de saúde relacionados ao abuso de álcool ou drogas, depressão e tentativas de suicídio; eram duas ou quatro vezes mais propensos ao tabagismo; e 1.4 a 1.6 em mais riscos de inatividade física e obesidade mórbida.

“Muitos dizem: ‘eu apanhei quando criança e sou uma pessoa bem sucedida e feliz. Apanhar foi importante para isso’. Mas, assim como pessoas sabem que o cigarro faz mal e continuam fumando, também sabem que a violência é inaceitável e continuam praticando-a. Há pessoas que fumam e vivem até os cem anos, mas isso não refuta os dados de que fumar leva à morte precocemente. As exceções são interessantes, mas não alteram os dados baseados em pesquisas científicas. Portanto, provocar dor ou medo não é a melhor opção.”
Outro argumento é dizer que hoje as crianças são mais difíceis do que em outras épocas. “Estamos vivendo uma mudança cultural, na qual os pais precisam estar mais tempo fora de casa e muitas vezes têm dificuldades no processo educativo de seus filhos. Assim, as crianças e adolescentes passam muito tempo sozinhas, na frente da televisão, do computador, do vídeo game, com pessoas que não são da família, que não se sentem responsáveis por seu processo educativo ou que não sabem como fazê-lo”, explicam as autoras. Para corrigir isso, elas indicam que os pais reservem momentos diários para participação, diálogo e afeto. “Limites e disciplina não são sinônimos de palmadas, tapas e beliscões. É possível estabelecê-lo sem utilizar estes recursos.”
“Lei da Palmada” não tira a autoridade dos pais

Um tema que tem provocado debate na mídia, o projeto de lei 7672/2010 conhecido como “Lei da Palmada” estabelece “o direito da criança e do adolescente a não serem submetidos a qualquer forma de punição corporal, mediante a adoção de castigos moderados ou imoderados, sob alegação de quaisquer propósitos, ainda que pedagógicos”.
Caso a lei seja aprovada, os pais que a descumprirem poderão ser punidos de acordo com sansões previstas no Artigo 129, incisos I, III, IV e VI do Estatuto da Criança e do Adolescente. Ou seja, os pais poderão ser encaminhados ao programa oficial ou comunitário de proteção à família, a cursos ou programas de orientação e obrigados a encaminhar a criança ou adolescente para tratamento especializado.
“A lei não tem como objetivo condenar ou perseguir os pais ou responsáveis. Ela visa melhorar a qualidade das estruturas de apoio e atenção aos pais, para que possam educar seus filhos de forma não violenta, bem como estimular políticas públicas como programas de treinamento para pais de orientação sobre práticas educativas positivas”, explicam as pesquisadoras.
Mas parece que ainda há dúvida entre a população. Uma pesquisa de âmbito nacional sobre este assunto, realizada pelo Instituto de Pesquisas Datafolha, concluiu que 54% das pessoas ouvidas são contrárias à aprovação do projeto; 36% são a favor; 6% indiferentes e 4% não souberam opinar. A pesquisa foi realizada no mês de julho de 2010, com mais de 10, 9 mil brasileiros com 16 anos ou mais.
Além da opinião sobre o projeto de lei, também foi perguntado aos entrevistados se eles já tinham agredido fisicamente seus filhos. Mais da metade, 58%, confirmaram. Outro dado mostra que 72% daqueles que responderam a pesquisa afirmaram ter apanhado dos pais quando crianças.
“Sendo assim, os entrevistados sofreram violência física por parte de seus pais e utilizam a prática contra seus filhos, apontando a manutenção do ciclo de violência entre as gerações”, concluem.

sábado, 14 de julho de 2012

CRIANÇA - TEMA DE ESTADISTA


Há alguns anos atrás Pedro Malan, que foi ministro da Fazendo do governo FHC, escreveu: “O importante é que o foco não seja no passado, no último governo ou nos últimos 500 anos, mas no futuro. E o que é o futuro de um país, deste ou de qualquer outro, senão o futuro de suas crianças?”.

E para concluir, escreveu: “Este deveria ser o grande tema, o foco central de um programa de investimentos voltado para um futuro melhor. Um tema de estadista. Um tema ao qual o Brasil ainda não dedicou a atenção concentrada que seu desenvolvimento econômico e social exige”.

A frase logo tomou conta de minha mente e coração: CRIANÇA – UM TEMA DE ESTADISTA. Quando a criança será devidamente considerada?




Lamentavelmente, a mesma falta de consideração com a criança se observa em muitas famílias e também em muitas igrejas evangélicas, onde o investimento na evangelização e no discipulado das crianças é nulo.


É urgente que pais, líderes, pastores e professores possam dedicar a sua atenção, pelo menos um pouco que seja, para o desenvolvimento moral, intelectual, emocional e espiritual de suas crianças.

O período da infância passa muito rápido. Hoje há um desgaste tão grande na resolução de conflitos que surgem na fase da adolescência. Ah! Se todos tivessem pensado antes, e preparassem as crianças para chegarem bem nesta etapa de suas vidas.

Quando será levado a sério o texto sagrado: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Provérbios 22:6)?

Quando será obedecida a ordem de contar “à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez” (Salmo 78:4b)?

Quando se atenderá a repreensão de Jesus: “Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus” (Marcos 10:14)?

Infelizmente, não se ensina à criança O caminho; não se conta a ela sobre a grandeza de Deus, o Seu poder e as Suas maravilhas; não se deixa a criança vir a Cristo.

O resultado? Uma geração rebelde, teimosa, infiel a Deus e descrente vai sendo formada. Quando a criança será devidamente considerada?

Pais, professores, pastores, políticos, pensem no futuro. Pensem nas crianças! Pensem naqueles que precisam ser preparados para serem os futuros estadistas!





                                                                             Gilberto Celeti

Fonte: Site da APEC - Radar Criança 


terça-feira, 1 de maio de 2012

Pessoal olhem só as fotos do Tio Carlito usando as gravuras postadas em  Histórias - Armadura de Deus! Faça como ele, nos mandem suas fotos que publicaremos aqui, vamos multiplicar aquilo que o Senhor tem colocado em nossas mãos. Tio Carlitomais que Deus o abençoe cada vez mais. E sempre que quiser postaremos suas fotos!

Endereço do blog do tio Carlito: http://tiocarlito.blogspot.com.br/



segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Desperta Débora “Orando por nossos filhos”.


“Desperta Débora é um movimento de oração cujo alvo é despertar mães comprometidas a orar 15 minutos por dia, para que Deus opere um despertamento espiritual sem precedentes na história da juventude brasileira”
            Esse movimento é baseado no testemunho do poder da oração narrado no livro de Juízes 4, 4-6, quando Débora, juíza e profetiza em Israel, orou e intercedeu pelo seu povo. Nos poucos versículos da narrativa bíblica sabemos que Débora como juíza julgava seu povo debaixo de uma figueira, quando percebeu que o povo israelita, após apostatar da fé e seguir outros deuses, estava sofrendo ataques e perdendo batalhas para os povos inimigos nas regiões circunvizinhas. Deus então despertou Débora para orar e interceder “como mãe” pelo seu povo em busca de avivamento e retorno da fé ao Deus verdadeiro. Por conta disso, após as orações de Débora, Deus reverteu a situação e mudou os rumos dos acontecimentos. Os israelitas, agora fortalecidos pelas orações, obtiveram vitórias nas batalhas e, como conseqüência, houve paz em Israel por quarenta anos.

                O Projeto Desperta Débora é um movimento interdenominacional que guarda analogia com essa passagem bíblica ao estimular mães a fazerem o mesmo por seus filhos, motivando-as a 15 minutos diários de oração por eles. Precisamos estar atentas, pois como nos adverte a Palavra em Efésios 6, 10-12 “nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais”. E se, por um lado somos advertidos sobre a existência do mal, também na Palavra encontramos conforto e coragem para vencer o inimigo, conforme expresso em Jeremias 3, 33: “Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes”.  

                 Essas, portanto, são razões suficientes para o nosso urgente despertar. Precisamos como mães nos colocar na brecha contra o inimigo para que Deus venha socorrer e dar o livramento necessário contra as investidas de satanás na vida deles. Saiba mãe que Deus busca “mães intercessoras”, mães que se coloquem na brecha a favor de seus filhos. Tenha certeza, Ele que é nosso Pai e é fiel, nos concederá vitórias contra as insistentes investidas de satanás.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Armadura de Deus (Moldes ou para colorir)

As figuras em preto e branco tanto podem servir como molde ou para as crianças colorir e montar. 







A Armadura de Deus.

Encontrei esses visuais coloridos sobre a Armadura de Deus. Ao ver as gravuras fiquei imaginando ampliadas e passadas para o EVA, com certeza se torna uma excelente ferramenta para se trabalhar Efésios 6. Caso coloquem a ideia em prática me mandem as fotos que postaremos no blog com os devidos créditos. 


domingo, 8 de janeiro de 2012

Criando Filhos Pré-Adolescentes Cristãos num Mundo Prematuramente Adulto e Sem Deus

O título pode parecer assustador e muitos pais podem traduzi-lo como MISSÃO IMPOSSÍVEL.

Apesar de ser uma missão muito difícil, ela não é impossível. Nossa cultura nos leva a ter que ajudar nossos filhos a lidarem prematuramente com questões sobre sexualidade, drogas e violência. Nosso papel como pais é de dar aos nossos filhos instrumentos e ferramentas para viverem como cristãos num mundo sem Deus. 

No que se refere à sexualidade, queremos que nossos filhos entendam e assimilem a visão de Deus sobre sexo e sexualidade. E para que isso aconteça, nós temos que ser a primeira e a principal fonte de informações sobre sexo para eles. Entretanto esse pode ser um assunto difícil e embaraçoso para tratarmos com eles. Mas temos que encarar isso como parte importante no nosso papel de pais cristãos. Por isso preparamos algumas dicas para ajudar você:  

1) Fica mais fácil tratar de assuntos “complicados” com seu filho, se você já tiver estabelecido uma boa comunicação com ele nos assuntos mais simples. O tempo que gastamos construindo um bom relacionamento e um bom canal de comunicação com nossos filhos nas questões mais corriqueiras vão contribuir muito para que possamos abordar assuntos como a sexualidade.

        
 Isso implica em sermos realmente presentes na vida de nossos filhos. A máxima de que o que importa é a qualidade de tempo que dedicamos aos nossos filhos e não a quantidade de tempo não é exatamente uma realidade. Construir um relacionamento de intimidade e confiança leva tempo e não acontece apenas com momentos esporádicos.

2) Não se preocupe em dar informações sobre sexualidade cedo demais. Muitos pais têm medo de falar sobre sexualidade na pré-adolescência porque acham que isso vai despertar nos filhos interesse em um assunto para o qual eles não estão preparados. Infelizmente a realidade é que hoje, quando nossos filhos chegam na pré-adolescência, eles já tem muitas idéias sobre a sexualidade porque estão sendo constantemente bombardeados por esse tema pela TV, Internet, filmes, amigos, etc. E geralmente as idéias que são passadas por esses meios de comunicação são erradas e distorcidas. Eles precisam ouvir de nós a verdade de Deus sobre a sexualidade.

        
 Além disso, é preciso lembrar que dificilmente eles tomarão a iniciativa de vir nos perguntar sobre assunto “tabu”, principalmente quando chegam na pré-adolescência. Precisamos ter sabedoria e coragem para levantar o assunto com eles.   

3) Viva o que você ensina. Os filhos aprendem muito sobre amor e sexualidade observando como seus pais interagem nesses aspectos do relacionamento. Eles vão entender que demonstrações de afeto físico é uma forma natural das pessoas casadas demonstrarem seu amor um pelo outro. Isso vai criar neles um senso interior de que a alegria da intimidade física entre um homem e uma mulher é alcançada dentro do casamento. Nossas ações, valores e crenças têm uma grande influência na vida e no amadurecimento dos nossos filhos.

4) Seja acessível às perguntas e dúvidas. É normal sentirmos um certo desconforto ao conversamos com nossos pré-adolescentes sobre sexo e sexualidade, mas é nossa função como pais ajudar os nossos filhos a serem adultos sexualmente saudáveis. Podemos conversar com outros pais cristãos, com pastores, com os líderes de seus filhos na igreja. Participar de cursos ou palestras sobre isso ou ler livros relativos a sexualidade pode ajudar bastante a tornar essas conversas com seu filho mais fáceis.

        
 É importante que seus filhos sintam que podem contar com vocês quando tiverem uma dúvida ou problema quanto à sexualidade. Não demonstre estar escandalizado ou bravo mesmo quando eles lhes fizerem perguntas difíceis ou contarem casos de arrepiar os cabelos. Se eles pensarem que você vai fugir do assunto ou sempre dar uma bronca ou sermão quando o assunto é sexo, você será a última pessoa que eles vão procurar para falar do assunto. Eles precisam ter a certeza de encontrar em você um porto seguro, uma fonte de força e ajuda quando tiverem dúvidas ou problemas. Mesmo quando eles estiverem agindo errado, eles precisam se sentir seguros de compartilhar o erro com você. Isso não quer dizer que você vai “passar a mão sobre a cabeça dele” ou minimizar as coisas erradas, mas sim que você vai corrigi-lo em amor e sempre visando a restauração dele.   

5) Esteja atento aos momentos informais para ensiná-los sobre sexo e sexualidade. Feliz ou infelizmente a cultura na qual vivemos proporciona inúmeros momentos informais para que conversemos sobre sexo e sexualidade com eles. Por isso procure criar um ambiente seguro onde vocês possam conversar informalmente sobre o assunto.

Geralmente as crianças têm muitas perguntas sobre sexo, mas quando eles chegam na pré-adolescência, eles se retraem e eles não perguntam quase nada. Por isso a iniciativa provavelmente vai ter que ser sua. Um bom começo é discutir as novelas, filmes, programas de TV e revistas com eles. Você também pode conversar sobre casos próximos a eles, coisas que estão acontecendo com amigos, parentes ou conhecidos.
Especialistas estão convencidos de que conversar com seus filhos sobre sexualidade e sexo é uma das melhores maneiras que você tem para protegê-los das informações erradas e pressões negativas que eles vão sofrer no mundo de hoje.

6) Não transforme as conversas sobre sexo e sexualidade em sermões.  espaço para que seus filhos falem, pois assim eles se sentirão seguros e você terá idéia do quanto eles sabem ou não do assunto. À partir disso, você pode começar a conversa. Mas evite a todo custo iniciar um sermão de 3 pontos sobre os males do sexo pois isso pode irritá-los e afastá-los. Fale com verdade e paixão sobre os maravilhosos planos de Deus para o sexo ao invés de apontar apenas os pontos negativos e levar seus filhos a simplesmente “se desligarem” do assunto.

7) Volte o foco da conversa para as Escrituras.É importante deixar bem claro para eles que nossa sexualidade é um presente de Deus e por isso precisa ser tratada com muito cuidado. Precisamos ensiná-los a separar o que há de bom na criação das distorções ruins que o pecado e o homem trouxeram. 

Você precisa ajudar seus filhos a entenderem que os planos de Deus para o sexo são para que ele seja usado de forma sábia e para o nosso bem. Há vários versículos que falam do sexo como presente de Deus para nós: Gn 1:26-28; Cantares de Salomão; Pv 6:20-35; Pv 7:1-27; Mt 5:27-30; Mc 7:18-23; 1 Co 6:12-20; Gl 5:16-21; Ef 5:3; Cl 3:5-9;1 Ts 4:3-8 Há outros que falam da imoralidade sexual e tentação: Gn 19:1-38; Gn 34:1-31; Gn 39:1-22; Js 6:15-25;2 Sm 11:2-12:23; 2 Sm 13:1-22; 1 Rs 11:1-13; 1 Co 6:9-11. 

Procure ler a Bíblia com seus filhos, abordando esses assuntos de uma maneira informal e gostosa. Também gaste tempo orando com seus filhos e por eles para que eles possam entender os planos de Deus para o sexo e possam enfrentar os desafios e as tentações cada vez maiores que eles enfrentarão. 

Falar sobre sexo e sexualidade com seus filhos talvez seja uma das mais importantes conversas que você pode ter com eles nos dias de hoje. Essas conversas precisam começar cada vez mais cedo e duram por anos e anos. Vivemos num mundo totalmente enganado sobre a natureza do sexo e sobre nossos papéis como seres sexuais criados por Deus. Mas a mensagem de Deus é muito clara: Deus criou o sexo e por isso ele é bom se for usado da maneira que Deus planejou. 


                                                     Ana Lucia Bedicks